domingo, 23 de maio de 2010
" FESTIVAL DOS FESTIVAIS "
Direção: Roberto Talma
Produção: Vitor Paranhos
Organização, produção musical e direção do concurso: Solano Ribeiro
Período de exibição: 10/08/1985 – 09/11/1985
Horário: diversos
Periodicidade: semanal (sábados)
- Festival dos festivais foi uma realização da Divisão de Eventos Especiais da Rede Globo para comemorar os 20 anos da emissora. Nove pequenos festivais regionais de música foram produzidos em todo o país. As duas primeiras colocadas em cada fase concorriam à final. Os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo indicaram cinco músicas cada.
- A organização do evento ficou a cargo de Solano Ribeiro, um dos responsáveis pelos grandes festivais de MPB das décadas de 1960 e 1970. Ele ficou à frente da organização, produção musical e direção do concurso, respondendo pela seleção dos 48 concorrentes e pela escolha do júri e dos intérpretes – uma vez que os candidatos selecionados tinham suas composições cantadas por músicos já consagrados da MPB. Cerca de 12 mil compositores se inscreveram para disputar o prêmio em dinheiro – melhores músicas, arranjo, letra, intérprete e revelação. A apresentação do festival coube ao jornalista, compositor e crítico musical Nelson Motta. E a jornalista Glória Maria se encarregou das entrevistas realizadas nos intervalos do evento.
- Além do festival propriamente dito, a TV Globo exibiu, entre 28 de abril e 27 de julho de 1985, uma série de seis documentários mensais sobre os festivais de MPB realizados entre 1965 e aquele ano, com direção geral de Nilton Travesso e roteiro de Ricardo de Almeida. Foram eles: Da bossa ao arrastão, Banda x Disparada, Onde estava o samba, O tropicalismo, Sinal fechado e A segunda geração. Os programas, divididos em fases, não tinham uma preocupação cronológica e misturavam números musicais, depoimentos e imagens de arquivo.
- As datas das eliminatórias e suas respectivas regiões foram as seguintes: 10 de agosto, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá e Pará; 17 de agosto, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal; 24 de agosto, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte; 31 de agosto, Bahia, Alagoas, Sergipe e Espírito Santo; 7 de setembro, Minas Gerais; 14 de setembro, Paraná; 21 de setembro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina; 5 de outubro, São Paulo; 12 de outubro, Rio de Janeiro. As semifinais foram realizadas nos dias 19 e 26 de outubro e a final no dia 9 de novembro, todas sediadas no Rio de Janeiro.
- O ginásio do Maracanãzinho, na zona norte do Rio, foi o palco da final, onde concorreram Caribe, calibre: amor, de Jorge Pontual e Roberto Mendes; O condor, de Oswaldo Montenegro; O dono da terra, de Renato Corrêa e Nair de Cândida,defendida pelos ABELHUDOS .
Elis, Elis, de Estevan Natolo Jr. e Marcelo Simões; Os metaleiros também amam, de Carlos Mello e Ayrton Mugnaini; Mira ira, de Vanderlei de Castro e Lula Barboza; Novos rumos, de Rossini Ferreira e Ana Ivo; A última voz do Brasil, de Próspero Albanese, Armando Ferrante, Tico Terpins e Zé Rodrix; Tempo certo, de Ubiratan de Souza; Vamp neguinha, de Cid Campos; Verde, de Eduardo Gudin e Costa Neto; e a vencedora, Escrito nas estrelas, de Arnaldo Black e Carlos Rennó.
A intérprete da canção vitoriosa, Tetê Espíndola, ganhou notoriedade com o festival. O segundo lugar ficou com a música Mira ira, e o terceiro, com a canção Verde.
- Os outros prêmios foram para: letra – A última voz do Brasil; arranjo – Mira ira; intérprete – Emílio Santiago, por Elis, Elis; e revelação – Leila Pinheiro,
por Verde. O júri era formado pela cantora Rita Lee, o saxofonista Paulo Moura, o crítico musical Tárik de Souza, o repórter e apresentador Marcelo Tas, a atriz Malu Mader, o músico Arthur Moreira Lima, o jornalista Sérgio Cabral e o empresário Ricardo Amaral. O Festival dos festivais produziu um disco com as doze músicas finalistas.
sábado, 15 de maio de 2010
" MPB - SHELL 1982 "
Direção geral: Augusto César Vannucci
Produção musical: J.C. Botezelli
Período de exibição: 12/03/1982 – 11/09/1982
Horário: 21h10; 21h30
Periodicidade: mensal (às sextas-feiras)
- O concurso, patrocinado pela Shell, foi exibido mensalmente
na faixa de programação Sexta Super,
ao longo de seis meses, diretamente do Teatro Fênix, no Rio de Janeiro.
- Uma comissão especial escolhida pela Rede Globo selecionou 60 canções para o evento, entre mais de 25 mil inscrições. O festival teve seis eliminatórias, sendo que, a cada etapa, três músicas eram selecionadas para participar da final, realizada em setembro. Apesar da presença de rocks, boleros, tangos e até mesmo charlestons, a música regional brasileira foi predominante entre as concorrentes.
- Para realizar o festival, o produtor musical J.C. Botezelli viajou pelo Brasil e contou com o auxílio dos integrantes do Quinteto Violado no Nordeste, da TV Gaúcha no sul do país, do produtor Wilson Miranda em Belo Horizonte e de Laudenir Ferreira em Brasília. Em São Paulo, a coordenação do festival ficou por conta de Renato Corrêa de Castro.
- Na primeira eliminatória do festival, realizada no dia 12 de março,
Fafá de Belém defendeu Caso Especial, de Sônia Burnier e Sônia Hirsch.
Com essa canção, ganhou o prêmio de melhor intérprete da primeira fase do evento.
O júri era composto por 250 pessoas, entre artistas, atores e cantores, como Xuxa, Glória Pires e Fábio Jr. Além de Fafá de Belém, participaram das eliminatórias, entre outros, o cantor Dicró e o compositor Hermeto Pascoal. No intervalo das apresentações foram realizados shows de artistas consagrados como Gal Costa e Caetano Veloso.
- A grande final foi exibida em 11 de setembro de 1982, às 21h30, diretamente do Maracanãzinho. Para essa edição do festival, a Rede Globo eliminou a participação das gravadoras, para atuar sem a sua ingerência na seleção das músicas. A decisão acabou prejudicando a divulgação das canções nas emissoras de rádio.
Na final, 24 concorrentes aguardaram a decisão do júri formado por jornalistas, críticos, estudantes e artistas. Entre os finalistas estavam nomes consagrados da MPB, como
Nana Caymmi, Nelson Gonçalves, Elza Soares, Leny Andrade e Nara Leão.
- Com a unanimidade da platéia, que cantava e dançava em clima de carnaval,
o cantor Emílio Santiago,
venceu com o samba Pelo Amor de Deus, de Paulo Debétio e Paulo Rezende.
O segundo lugar ficou com outro favorito das arquibancadas, Fruto do Suor, de Tony Osanah e Enrique Bergen, interpretado pelo grupo
Raices de América.
Jane Duboc foi a terceira colocada com Doce Mistério
(Tentação), de Tunai e Sérgio Natureza.
Cauby Peixoto levou o prêmio de melhor intérprete de 1982,
defendendo Ria de Mim,
de Guilherme Arantes, que também ganhou como melhor arranjo.
Produção musical: J.C. Botezelli
Período de exibição: 12/03/1982 – 11/09/1982
Horário: 21h10; 21h30
Periodicidade: mensal (às sextas-feiras)
- O concurso, patrocinado pela Shell, foi exibido mensalmente
na faixa de programação Sexta Super,
ao longo de seis meses, diretamente do Teatro Fênix, no Rio de Janeiro.
- Uma comissão especial escolhida pela Rede Globo selecionou 60 canções para o evento, entre mais de 25 mil inscrições. O festival teve seis eliminatórias, sendo que, a cada etapa, três músicas eram selecionadas para participar da final, realizada em setembro. Apesar da presença de rocks, boleros, tangos e até mesmo charlestons, a música regional brasileira foi predominante entre as concorrentes.
- Para realizar o festival, o produtor musical J.C. Botezelli viajou pelo Brasil e contou com o auxílio dos integrantes do Quinteto Violado no Nordeste, da TV Gaúcha no sul do país, do produtor Wilson Miranda em Belo Horizonte e de Laudenir Ferreira em Brasília. Em São Paulo, a coordenação do festival ficou por conta de Renato Corrêa de Castro.
- Na primeira eliminatória do festival, realizada no dia 12 de março,
Fafá de Belém defendeu Caso Especial, de Sônia Burnier e Sônia Hirsch.
Com essa canção, ganhou o prêmio de melhor intérprete da primeira fase do evento.
O júri era composto por 250 pessoas, entre artistas, atores e cantores, como Xuxa, Glória Pires e Fábio Jr. Além de Fafá de Belém, participaram das eliminatórias, entre outros, o cantor Dicró e o compositor Hermeto Pascoal. No intervalo das apresentações foram realizados shows de artistas consagrados como Gal Costa e Caetano Veloso.
- A grande final foi exibida em 11 de setembro de 1982, às 21h30, diretamente do Maracanãzinho. Para essa edição do festival, a Rede Globo eliminou a participação das gravadoras, para atuar sem a sua ingerência na seleção das músicas. A decisão acabou prejudicando a divulgação das canções nas emissoras de rádio.
Na final, 24 concorrentes aguardaram a decisão do júri formado por jornalistas, críticos, estudantes e artistas. Entre os finalistas estavam nomes consagrados da MPB, como
Nana Caymmi, Nelson Gonçalves, Elza Soares, Leny Andrade e Nara Leão.
- Com a unanimidade da platéia, que cantava e dançava em clima de carnaval,
o cantor Emílio Santiago,
venceu com o samba Pelo Amor de Deus, de Paulo Debétio e Paulo Rezende.
O segundo lugar ficou com outro favorito das arquibancadas, Fruto do Suor, de Tony Osanah e Enrique Bergen, interpretado pelo grupo
Raices de América.
Jane Duboc foi a terceira colocada com Doce Mistério
(Tentação), de Tunai e Sérgio Natureza.
Cauby Peixoto levou o prêmio de melhor intérprete de 1982,
defendendo Ria de Mim,
de Guilherme Arantes, que também ganhou como melhor arranjo.
" MPB - SHELL 1981 "
Período de exibição: 13/03/1981 – 12/09/1981
Horário: 21h10
Periodicidade: mensal (sextas-feiras)
Direção: Augusto César Vannucci e Guto Graça Mello
Co-direção: Luiz Carlos Pires
Produção musical: J.C. Botezelli
Apresentação: Paula Saldanha, Marcos Hummel, Christiane Torloni e Luiz Carlos Miele.
- O festival patrocinado pela Shell era apresentado no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro, e foi transmitido ao vivo para todo o país, de março a setembro de 1981, uma sexta-feira por mês, com direção de Augusto César Vannucci e Guto Graça Mello e produção musical de J.C. Botezelli.
- No dia da estréia, a TV Globo exibiu um show de lançamento anunciando os concorrentes. Nos intervalos foram realizados números musicais com artistas que haviam se destacado no ano anterior, no Festival da nova música popular brasileira – MPB 80, como Joyce e Raimundo Sodré, além dos já consagrados Alceu Valença e Milton Nascimento, que participaram de outros festivais. A apresentação ficou a cargo de Paula Saldanha, Marcos Hummel, Christiane Torloni e Luiz Carlos Miele.
- Para o evento, 60 músicas – vindas de diferentes partes do Brasil e também de Portugal, Paraguai, Argentina, Bolívia e Uruguai – foram classificadas, sendo que apenas 12 participaram de cada uma das cinco etapas. Novecentos postos revendedores da Volkswagem no Brasil inteiro foram usados para receber as 60 mil inscrições feitas para o festival.
- A primeira eliminatória, exibida na faixa de programação Sexta super, foi ao ar em 10 de abril. Naquela noite, as canções foram defendidas por
Walter Franco,
Quinteto Violado,
Oswaldo Montenegro, vencedor do Festival da
nova música popular brasileira – MPB-80 interpretando Agonia.
Diversos estilos musicais estiveram representados, do xote às baladas românticas e ao rock. Foram também exibidos shows de artistas consagrados, como Elba Ramalho e Dorival Caymmi.
- O júri de seleção de cada noite era composto por 200 pessoas, entre críticos, jornalistas, estudantes, donas-de-casa e profissionais liberais. Os votos eram totalizados na hora, por computador.
- Trinta canções chegaram à final do concurso, realizada em setembro, no Maracanãzinho. Metade das concorrentes foi selecionada pela gravadora Som Livre; a outra metade, pela equipe de produção, que não interferia no visual ou no arranjo das músicas, para deixar os artistas à vontade no palco. Sessenta músicos ficaram à disposição dos concorrentes para a produção dos arranjos. Os ensaios para as apresentações aconteceram no Riocentro.
- Purpurina, canção de Jerônimo Jardim interpretada pela atriz e cantora
Lucinha Lins,
foi a primeira colocada do MPB-Shell 1981 e recebeu a maior vaia da história dos festivais. Foram cerca de dez minutos de demonstração de descontentamento
– o público preferia Planeta água, de Guilherme Arantes,
que foi defendida pelo próprio autor.
A canção obteve o segundo lugar, ficando em terceiro o samba Mordomia, de Ari do Cavaco e Gracinha, cantado por Almir Guineto.
Lucinha Lins consagrou-se como a melhor intérprete.
Os vencedores receberam prêmios em dinheiro.
- Também se destacaram nesse ano as músicas
Perdidos na selva, do grupo Gang 90 & As Absurdetes;
Navega coração, da dupla Kleiton e Kledir;
e Londrina, de Arrigo Barnabé, premiada como melhor arranjo.
- Lucinha Lins entregou à Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), em nome da Rede Globo, um cheque correspondente à renda líquida da final do festival. A doação fazia parte da campanha que vinha sendo promovida pela emissora em apoio ao Ano Internacional das Pessoas Deficientes.
- Também integraram a equipe do festival o co-diretor Luiz Carlos Pires e a produtora Nalygia Santos.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
" FESTIVAL DA NOVA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA - MPB 80 "
Período de exibição: 14/03/1980 – 23/08/1980
Horário: 21h10
Periodicidade: sextas-feiras
Direção: Walter Lacet
Supervisão: Augusto César Vannucci
Produção musical: Guto Graça Mello e J.C.Botezelli
- Com uma pré-seleção dirigida pelo maestro Guto Graça Mello, o Festival da nova música popular brasileira – MPB 80, apresentado na faixa de programação Sexta super, elegeu 60 finalistas entre 16 mil compositores e 20.183 músicas inscritas.
A Rede Globo convocou compositores de todo o país para o festival, e o interior foi representado por um número significativo de concorrentes.
- Ensaios e eliminatórias foram realizados no Teatro Fênix, no Riocentro e no Teatro do Jóquei Clube do Rio de Janeiro. As músicas concorrentes foram divididas em grupos de 15 e apresentadas em quatro eliminatórias. Cada etapa apontava cinco músicas para formar as 20 composições que concorreriam às semifinais. O júri era composto por 200 profissionais das mais diversas áreas, como artistas plásticos, compositores, críticos, jornalistas e DJs.
- Durante as eliminatórias foram realizados shows com destacados nomes da MPB, como Caetano Veloso, Dorival Caymmi, Nelson Gonçalves e Tom Jobim. Gravaram-se, ainda, depoimentos sobre os festivais (como os do então ministro da Educação e Cultura Eduardo Portella, dos críticos musicais Ricardo Cravo Albin e Sérgio Cabral, do jornalista Blota Júnior e dos cantores Ângela Maria, Caetano Veloso, Elis Regina, Jair Rodrigues, Nara Leão e Zé Ramalho).
- Pelas normas do festival, os três primeiros colocados, o melhor arranjo e os melhores intérpretes masculino e feminino receberam prêmios em dinheiro.
A composição campeã também levou um troféu criado especialmente para o evento.
MPB 80 fez uma parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Discos para que todos os classificados nas eliminatórias fossem contratados por uma gravadora. Cada concorrente gravou um compacto para ser divulgado nas rádios.
- Algumas músicas alcançaram grande sucesso, como a composição de Luiz Ramalho Foi Deus quem fez você, cantada por Amelinha,
que atingiu a marca de 300 mil discos vendidos. Outras lançaram novos nomes na MPB, como Jessé,
classificado com Porto Solidão, de Zeca Bahia e Gincko, que vendeu mais de 100 mil discos. Jessé ganhou o prêmio de melhor intérprete masculino. Outras canções de destaque foram Clareana, de Joyce e Maurício Maestro, interpretada pela própria Joyce, e Nostradamus, composta e defendida por Eduardo Dusek.
- A finalíssima foi realizada no Maracanãzinho, no dia 23 de agosto, reunindo um público de 30 mil pessoas. Enquanto os jurados davam as notas, Fagner, Gonzaguinha e Jorge Ben Jor se apresentavam para a platéia. Entre os concorrentes finalistas estavam nomes já consagrados na música nacional, como o grupo A Cor do Som e os cantores Baby Consuelo e Renato Teixeira.
- A campeã do festival foi Agonia, de Mongol, interpretada por
Oswaldo Montenegro;
em segundo lugar ficou Foi Deus quem fez você, de Luiz Ramalho com Amelinha;
e em terceiro, A massa, de Raimundo Sodré e Antonio Portugal,
Jane Duboc,
recebeu o prêmio de melhor cantora pela interpretação de Saudade,
de Nato Gomes.
- A direção do festival foi de Walter Lacet, com supervisão de Augusto César Vannucci, produção musical de Guto Graça Mello e J.C. Botezelli, e apresentação de Christiane Torloni, Glória Maria, Luiz Carlos Miele, Marcos Hummel, Nelson Motta e Paula Saldanha, que também realizavam entrevistas.
- A segunda edição do Festival da nova música popular brasileira teve novo patrocinador e passou a se chamar MPB-Shell.
- Participaram tambem do festival Sandra de Sá
cantando Demonio Colorido
Nostradamus (Eduardo Dusek) - Intérprete: Eduardo Dusek
Mais Uma Boca (Fátima Guedes) - Intérprete: Fátima Guedes
Essa Tal Criatura (Leci Brandão) - Intérprete: Leci Brandão
quarta-feira, 12 de maio de 2010
" FESTIVAL ABERTURA "
ABERTURA - FESTIVAL DA NOVA MÚSICA
Período de exibição: 07/01/1975 – 04/02/1975
Horário: 21h
Periodicidade: semanal (terças-feiras)
Direção: Arnaldo Artilheiro e Carlos de Oliveira
Produção: Renato Correa e Castro
- Lançado no final de 1974, com direção de Arnaldo Artilheiro e Carlos de Oliveira e produção de Renato Correa e Castro, o festival Abertura foi criado para estimular compositores e cantores que não tivessem conquistado até o terceiro lugar em qualquer outro festival televisionado. As músicas eram selecionadas por uma comissão indicada pela direção da Divisão de Shows da Rede Globo e submetidas à aprovação da direção da Central Globo de Produção (CGP).
- O festival teve cinco apresentações, sendo quatro eliminatórias e a finalíssima, realizadas entre janeiro e fevereiro de 1975, no Teatro Municipal em São Paulo,
na presença de um público significativo. Quarenta músicas participaram das eliminatórias. O júri era formado por Marcos Valle, Diogo Pacheco, Damiano Cosella, João Evangelista Leão, Maurício Kubrusly, José Márcio Penido e Sérgio Cabral, todos escolhidos pela direção da Central Globo de Produção e presididos por Aloísio de Oliveira, que não teve direito a voto.
- As músicas classificadas foram divulgadas antes mesmo da realização do programa, e as gravadoras puderam veicular as canções nos meios de comunicação. Nas quatro eliminatórias e na finalíssima foram apresentados shows de artistas consagrados da MPB, como Ivan Lins, Gal Costa, Martinho da Vila e Erasmo Carlos, que levaram ao palco suas mais recentes canções.
- Com a presença do então prefeito de São Paulo, Miguel Colassuono, em 5 de fevereiro foram entregues no Teatro da Globo (SP) os prêmios em dinheiro aos três primeiros colocados. Carlos Vergueiro, autor de Como um ladrão, conquistou o primeiro lugar; Fato consumado, de Djavan, ficou em segundo lugar; e Muito tudo, de Walter Franco, em terceiro. Os outros premiados foram Hermeto Pascoal, pelo melhor arranjo, com Porco na festa; Clementina de Jesus, como a melhor intérprete com A morte de Chico Preto; e Alceu Valença, pelo incentivo à pesquisa, com Vou danado pra Catende. Radamés Gnatalli e Mário Lago ganharam os prêmios de colaboração prestada à MPB.
HERMETO PASCOAL
MARIO LAGO
ALCEU VALENÇA
Fonte: Boletim de Programação da Rede Globo números 79, 102, 104, 105, 109
Período de exibição: 07/01/1975 – 04/02/1975
Horário: 21h
Periodicidade: semanal (terças-feiras)
Direção: Arnaldo Artilheiro e Carlos de Oliveira
Produção: Renato Correa e Castro
- Lançado no final de 1974, com direção de Arnaldo Artilheiro e Carlos de Oliveira e produção de Renato Correa e Castro, o festival Abertura foi criado para estimular compositores e cantores que não tivessem conquistado até o terceiro lugar em qualquer outro festival televisionado. As músicas eram selecionadas por uma comissão indicada pela direção da Divisão de Shows da Rede Globo e submetidas à aprovação da direção da Central Globo de Produção (CGP).
- O festival teve cinco apresentações, sendo quatro eliminatórias e a finalíssima, realizadas entre janeiro e fevereiro de 1975, no Teatro Municipal em São Paulo,
na presença de um público significativo. Quarenta músicas participaram das eliminatórias. O júri era formado por Marcos Valle, Diogo Pacheco, Damiano Cosella, João Evangelista Leão, Maurício Kubrusly, José Márcio Penido e Sérgio Cabral, todos escolhidos pela direção da Central Globo de Produção e presididos por Aloísio de Oliveira, que não teve direito a voto.
- As músicas classificadas foram divulgadas antes mesmo da realização do programa, e as gravadoras puderam veicular as canções nos meios de comunicação. Nas quatro eliminatórias e na finalíssima foram apresentados shows de artistas consagrados da MPB, como Ivan Lins, Gal Costa, Martinho da Vila e Erasmo Carlos, que levaram ao palco suas mais recentes canções.
- Com a presença do então prefeito de São Paulo, Miguel Colassuono, em 5 de fevereiro foram entregues no Teatro da Globo (SP) os prêmios em dinheiro aos três primeiros colocados. Carlos Vergueiro, autor de Como um ladrão, conquistou o primeiro lugar; Fato consumado, de Djavan, ficou em segundo lugar; e Muito tudo, de Walter Franco, em terceiro. Os outros premiados foram Hermeto Pascoal, pelo melhor arranjo, com Porco na festa; Clementina de Jesus, como a melhor intérprete com A morte de Chico Preto; e Alceu Valença, pelo incentivo à pesquisa, com Vou danado pra Catende. Radamés Gnatalli e Mário Lago ganharam os prêmios de colaboração prestada à MPB.
HERMETO PASCOAL
MARIO LAGO
ALCEU VALENÇA
Fonte: Boletim de Programação da Rede Globo números 79, 102, 104, 105, 109
terça-feira, 11 de maio de 2010
" FESTIVAL 79 TV TUPI "
Festival realizado em 1979 pela TV Tupi.
A finalíssima teve lugar no Palácio das Convenções do Anhembi (SP).
Canções premiadas:
1º lugar: "Quem me levará sou eu" (Dominguinhos e Manduka),interpretada por Fagner, com arranjo de Wagner Tiso;
2º lugar: "Canalha" (Walter Franco), interpretada pelo autor;
3º lugar: "Bandolins" (Oswaldo Montenegro), interpretada pelo autor.
Outros prêmios conferidos:
Melhor Arranjo: Arrigo Barnabé ("Sabor de veneno", de Arrigo Barnabé)
Melhor Intérprete: Neusa Pinheiro ("Sabor de veneno", de Arrigo Barnabé)
No dia 8 de dezembro de 1979, Raimundo Fagner se preparou psicologicamente para mais uma final em um festival de música popular. Em sua última tentativa não obteve sucesso. Desclassificado com Quatro Graus, no ''Festival Internacional da Canção'' de 1972, não voltou a concorrer no ''Festival Abertura'', em 1975 (o primeiro lugar foi para Carlinhos Vergueiro com a música Como Um Ladrão). O reencontro benéfico com o público veio primeiro com a classificação e depois com a vitória no ''Festival 79 - É Hora de Cantar'' - da Rede Tupi de Televisão. Quem Me Levará Sou Eu, música de Dominguinhos e Manduka, recebeu o prêmio de 1 milhão de cruzeiros, até então, o maior valor pago em festivais de música. O segundo lugar ficou com Canalha, de Walter Franco, interpretada pelo autor; e o terceiro para Oswaldo Montenegro com Bandolins. O prêmio de melhor arranjo foi para Arrigo Barnabé e o de melhor intérprete para Neusa Pinheiro (pela música Sabor de Veneno).
O prêmio de melhor letra ficou com Tô Querendo, Tá, de
Bubuska Valença.
Foram distribuídas ainda duas menções honrosas:
Maria Fumaça, dos gaúchos Kleiton e Kledir Ramil
Tempo de Colheita, dos goianos Genésio Sampaio e Juraíldes da Cruz.
Ainda participaram do ''Festival 79 - É Hora de Cantar'',
Jorge Ben Jor
com Dona Culpa Ficou Solteira, Tira os Óculos e Recolhe o Homem, de Jards Macalé e Moreira da Silva, Chama, de Hilton Acioly e Joe, Facho de Fogo, de Vidal Santos e João Ba, Coração Bobo, de
Alceu Valença,e Jackson do Pandeiro,
Mata, de Marlui Miranda,
Antowort,e Biafra
e Wanderley, defendida por Paulinho Boca de Cantor, América, de Cláudio Lucci, defendida por Elba Ramalho,
Cantiga de Zé Pedro, de Kátia de França, entre outros.
Fonte: www.raimundofagner.com.br
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